teatro combina com política?

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

à Zé da Terreira que sempre atua na luta por um mundo melhor



Hoje na festa da Biodiversidade aconteceu uma intervenção de teatro de rua, em que Zé da Terreira estava leiloando os espaços públicos de Porto Alegre. Miltancia e reflexão é o que ele faz sobre este assunto perverso. Os espaços públicos estão a perigo e Zé da Terreira através do teatro, quer discutir com todos esta problemática. É isso aí Zézão, vamos a luta sempre.



ELE ME CONTA QUE É ATOR E TRABALHOU NO HAIR (exraido de: http://www.samba-choro.com.br/artistas/zedaterreira)

Zé da Terreira tem realizado um trabalho inigualável como ator e cantor, principalmente na modalidade do teatro de rua. Neste campo de ação, trabalhou com os grupos Tá na Rua, do Rio de Janeiro, e com os porto-alegrenses Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz e Grupo de Teatro Oficina Perna de Pau. Sempre acompanhado do maracanã, seu instrumento de percussão mais freqüente, possui, ainda, uma experiência como oficineiro, mostrando sua arte em centros comunitários e, na Escola Porto Alegre, para meninos de rua.
A música sempre foi determinante na carreira de José Carlos Peixoto. Nos anos em que viveu no Rio de Janeiro, por exemplo, participou como cantor no Festival Universitário de Música Brasileira e no antológico programa de calouros do Chacrinha. Lá recebeu prêmios e um convite para integrar o elenco da primeira montagem brasileira da ópera-rock (e hippie) Hair.
Já em Porto Alegre, montou os shows Césio 137, que fez temporada no espaço Terreira da Tribo; Tiro ao Álvaro, com músicas de Adoniran Barbosa; e África-Brasil, este com apresentações ao ar livre, em espaços como o Largo Glênio Perez, a Usina do Gasômetro, a quadra da Escola de Samba Imperatriz Dona Leopoldina e a Esplanada da Restinga. Com Caio Gomes mostrou músicas de Noel Rosa, no show Conversa de Botequim.
Ainda em seu currículo, constam as participações, como cantor/ator nas peças “Jacobina, Balada para um Cristo Mulher” e “A Exceção e a Regra”, de Bertold Brecht – nesta, encenada pelo Ói Nóis Aqui Traveiz, participou também como compositor, ao lado de Johann Alex de Souza e Mário Falcão, musicando as letras do dramaturgo alemão. Mais tarde, este repertório seria mostrado por ele em show no Instituto Göethe. Em 2000, recebeu da Câmara Municipal de Porto Alegre o Prêmio Qorpo Santo, por inúmeros e relevantes serviços prestados à cultura local. Em 2002, lança o CD "Quem Tem Boca é Pra Cantar". Realmente o CD está excelente. Havia uma certa apreensão quanto à performance do Zé em estúdio – um cara afeito ao improviso vivo das ruas, tendo que vencer a clausura inóspita e a asséptica vedação acústica das salas de captação de áudio. Mas o talento e a espontaneidade do artista se sobrepuseram aos percalços de eventuais dramas de adaptação.

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